FUNDECYT-PCTEX organiza, no âmbito deste projeto internacional, que envolve 13 entidades hispano-lusitanas, um workshop com os responsáveis pelas estratégias de especialização inteligente da Extremadura, Galiza, Andaluzia, Castela e Leão, Norte de Portugal e Algarve, para analisar a integração da biotecnologia na sua implementação.
O objetivo do workshop é descobrir como o sector da biotecnologia pode contribuir para o desenvolvimento das regiões, complementando as áreas de especialização identificadas em cada território, interligando regiões e as suas áreas estratégicas e hibridizando sectores.
Durante a sessão, foi destacada a importância da internacionalização, da cooperação face à concorrência e do intercâmbio de conhecimentos para consolidar a massa crítica em torno da biotecnologia e dos processos de descoberta empresarial.
Além disso, os participantes puderam conhecer o trabalho de mapeamento desenvolvido pelo FUNDECYT-PCTEX, que detalha os agentes relacionados com o sector biotecnológico em cada região participante no Iberobio, bem como as áreas de investigação relacionadas, “crucial para conhecer a capacidade biotecnológica que pode contribuir para este sector para Portugal”, nas palavras de Paulo Santos, chefe da Divisão de Planeamento Estratégico e Desenvolvimento Regional da CCDR-NORTE (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte).
Espera-se que este mapeamento seja complementado por contribuições de instituições académicas, organizações empresariais e organismos de investigação das regiões de Espanha e Portugal que formam o consórcio do projeto IBEROBIO. Trata-se (do lado espanhol) de Bioga; FUNDECYT-PCTEX; Universidade de Santiago de Compostela; Consórcio da Zona Franca de Vigo; Zona Franca de Cádis; Câmara Municipal de Salamanca; Sociedade para a Promoção de Iniciativas Empresariais Inovadoras – Uninova; e Instituto Galego de Promoção Económica.
A participação portuguesa é constituída pelo Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho; pelo Laboratório Internacional de Nanotecnologia Ibérica de Braga; pela organização GreenCoLab; pelo Laboratório Colaborativo para a Inovação na Indústria Agroalimentar – Colab4Food; e pela Organização da Indústria Portuguesa de Biotecnologia P-BIO.
De referir que o objetivo final do projeto é potenciar o sucesso e o crescimento no mercado das empresas de biotecnologia da Península Ibérica, promovendo a sua internacionalização, o acesso a financiamento, a inovação e a promoção do sector.
